Kuromatsu chuhin
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David Carvalho
Mario Eusebio
Pedro Nascimento
Pedro G C Almeida
8 participantes
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Kuromatsu chuhin
Olá Pessoal,
Recentemente (leia-se ontem) chegou às minhas mãos um exemplar de uma espécie clássica: um Pinus thunbergii, cultivado no Japão com o objectivo de se tornar um dia um bonsai (leia-se material pré-bonsai). Não tenho experiência com a espécie nem jeito para pinheiros - ao longo do meu percurso de bonsai matei mais pinheiros do que gostaria, tendo a primeira vítima sido um P. parviflora em 2000 (que agora sei que é impossível cultivar na Madeira a não ser através de semente ou então nas montanhas). Essa experiência foi algo traumatizante e só agora, depois do breve contacto que tive com pinheiros minha estadia em Taisho-en (contactar com pinheiros foi um dos meus grandes objectivos no Japão), me senti confiante para voltar a tentar, desta vez mais informado e com uma espécie que não tem problemas aqui na ilha.
A árvore media cerca de 45cm de altura e o tronco tem um diâmetro de uns 9cm na base. A casca rugosa começa a ganhar o carácter típico da espécie e está presente em todo o tronco, desde o nebari até ao topo. Ficam aqui as fotos, já falei demais:
Os ramos estão todos posicionados onde devem estar. Considero o movimento do tachiagari muito bom. Decidi fazer o sashi-eda na esquerda e baixar o topo, reposicionando-o também à esquerda. O objectivo era dar dinamismo à composição e conseguir aumentar o impacto visual do tronco. Limitei-me a posicionar grosseiramente os principais ramos e a fazer uma poda, que não foi nem drástica nem ligeira. Não me aventurei a cortar agulhas, quero a árvore muito vigorosa pois planeio nesta estação começar a aplicar técnicas para redução das agulhas e aumento da ramificação.
Depois da intervenção:
Pormenor do tronco:
Ficou com 35cm de altura, desde a borda do vaso. Todos os comentários, sugestões ou críticas são bem-vindos. Obrigado por lerem este tópico.
Cumprimentos,
Pedro
Recentemente (leia-se ontem) chegou às minhas mãos um exemplar de uma espécie clássica: um Pinus thunbergii, cultivado no Japão com o objectivo de se tornar um dia um bonsai (leia-se material pré-bonsai). Não tenho experiência com a espécie nem jeito para pinheiros - ao longo do meu percurso de bonsai matei mais pinheiros do que gostaria, tendo a primeira vítima sido um P. parviflora em 2000 (que agora sei que é impossível cultivar na Madeira a não ser através de semente ou então nas montanhas). Essa experiência foi algo traumatizante e só agora, depois do breve contacto que tive com pinheiros minha estadia em Taisho-en (contactar com pinheiros foi um dos meus grandes objectivos no Japão), me senti confiante para voltar a tentar, desta vez mais informado e com uma espécie que não tem problemas aqui na ilha.
A árvore media cerca de 45cm de altura e o tronco tem um diâmetro de uns 9cm na base. A casca rugosa começa a ganhar o carácter típico da espécie e está presente em todo o tronco, desde o nebari até ao topo. Ficam aqui as fotos, já falei demais:
Os ramos estão todos posicionados onde devem estar. Considero o movimento do tachiagari muito bom. Decidi fazer o sashi-eda na esquerda e baixar o topo, reposicionando-o também à esquerda. O objectivo era dar dinamismo à composição e conseguir aumentar o impacto visual do tronco. Limitei-me a posicionar grosseiramente os principais ramos e a fazer uma poda, que não foi nem drástica nem ligeira. Não me aventurei a cortar agulhas, quero a árvore muito vigorosa pois planeio nesta estação começar a aplicar técnicas para redução das agulhas e aumento da ramificação.
Depois da intervenção:
Pormenor do tronco:
Ficou com 35cm de altura, desde a borda do vaso. Todos os comentários, sugestões ou críticas são bem-vindos. Obrigado por lerem este tópico.
Cumprimentos,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
boas Pedro*
sem palavras,muito bom material
obrigado nós,por partilhares estes exemplares e as tecnicas que vais aplicando neles
abrç...
sem palavras,muito bom material
obrigado nós,por partilhares estes exemplares e as tecnicas que vais aplicando neles
abrç...
Re: Kuromatsu chuhin
Olá Pedro,
Obrigado pelos comentários, eu confesso que estou muito contente com o potencial do material. As técnicas não são nada de especial, apenas aramagem tentando seguir o livro e tensores...
Esqueci-me de um pormenor interessante - este pinheiro foi comprado à Iberbonsai por um preço muito simpático (sou sócio do BCP e há descontos de 50% para sócios de clubes). Sei que estou a fazer alguma publicidade (não me levem a mal), mas penso que pode haver mais pessoas interessadas e há mais um ou outro pinheiro deste género.
Abraço,
Pedro
Obrigado pelos comentários, eu confesso que estou muito contente com o potencial do material. As técnicas não são nada de especial, apenas aramagem tentando seguir o livro e tensores...
Esqueci-me de um pormenor interessante - este pinheiro foi comprado à Iberbonsai por um preço muito simpático (sou sócio do BCP e há descontos de 50% para sócios de clubes). Sei que estou a fazer alguma publicidade (não me levem a mal), mas penso que pode haver mais pessoas interessadas e há mais um ou outro pinheiro deste género.
Abraço,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
Viva Pedro!
Já conversamos á cerca deste belo pinheiro ! Excelente material!
Bom nebari, bom movimento, enfim um clássico! Gostei do posicionamento que deste aos ramos.
A espécie é ultra vigorosa e parece estar extremamente saudável por isso aconselháva-te a cortares parcialmente as velas, sobretudo na zona do ápice, para redireccionar energia para os ramos de baixo, senão pelo que estou a ver elas vão alongar-se uns 10 cms !
Continuação de Bom projecto.
Já conversamos á cerca deste belo pinheiro ! Excelente material!
Bom nebari, bom movimento, enfim um clássico! Gostei do posicionamento que deste aos ramos.
A espécie é ultra vigorosa e parece estar extremamente saudável por isso aconselháva-te a cortares parcialmente as velas, sobretudo na zona do ápice, para redireccionar energia para os ramos de baixo, senão pelo que estou a ver elas vão alongar-se uns 10 cms !
Continuação de Bom projecto.
Pinus
Olá Pedro,
Excelente material, uma árvore com bom movimento, um excelente nebari...simplesmente adorei. Quanto ao teu trabalho realizado, embora não tenhas aplicado nenhuma técnica de outro planeta, fizeste uma execução perfeita e o posicionamento dos ramos está fantástica e a maneira como o fizeste demonstra que a passagem no Taisho-En que embora temporalmente pequena foi grandiosa na tua técnica e na tua pessoa, a tua evolução desde o Taisho En é notável, espero que um dia possas voltar para continuar os estudos e quem sabe terás companhia nessa viagem
Abraço,
Excelente material, uma árvore com bom movimento, um excelente nebari...simplesmente adorei. Quanto ao teu trabalho realizado, embora não tenhas aplicado nenhuma técnica de outro planeta, fizeste uma execução perfeita e o posicionamento dos ramos está fantástica e a maneira como o fizeste demonstra que a passagem no Taisho-En que embora temporalmente pequena foi grandiosa na tua técnica e na tua pessoa, a tua evolução desde o Taisho En é notável, espero que um dia possas voltar para continuar os estudos e quem sabe terás companhia nessa viagem
Abraço,
Re: Kuromatsu chuhin
Olá Pessoal,
Mário, obrigado pelos comentários.
Como sabes, sou mesmo novato nisto dos pinheiros. O que me estás a sugerir vai um pouco contra o que me ensinaram em Taisho-en e gostaria de discutir isto contigo. Lá, disseram-me que se devia esperar até que as velas se tranformassem em rebentos e esses rebentos começassem a amadurecer. Nessa altura (que acho que vai corresponder ao mês de Junho ou início de Julho) será apropriado cortar completamente os rebentos menos vigorosos, deixando os mais vigorosos completamente livres. Quando os novos rebentos surgirem na base dos rebentos podados é altura de cortar completamente os rebentos mais vigorosos do topo. Cerca de um mês depois, quando os novos rebentos tiverem cerca de 1cm de comprimento eliminam-se alguns, deixando apenas os dois mais fracos na base de cada rebento podado no topo e os dois mais fortes na base dos rebentos mais abaixo. A vantagem deste procedimento, disseram-me, é que os rebentos crescem até ao tamanho certo e não são podados até ao tamanho certo.
Com base na tua experiência no clima português, que é grande, o que pensas disto? Achas que há outro procedimento mais adequado para o equilíbrio da energia dos pinheiros?
David, obrigado pelos comentários. Fico contente por teres gostado do pinheiro.
Abraços,
Pedro
Mário, obrigado pelos comentários.
cortares parcialmente as velas, sobretudo na zona do ápice, para redireccionar energia para os ramos de baixo
Como sabes, sou mesmo novato nisto dos pinheiros. O que me estás a sugerir vai um pouco contra o que me ensinaram em Taisho-en e gostaria de discutir isto contigo. Lá, disseram-me que se devia esperar até que as velas se tranformassem em rebentos e esses rebentos começassem a amadurecer. Nessa altura (que acho que vai corresponder ao mês de Junho ou início de Julho) será apropriado cortar completamente os rebentos menos vigorosos, deixando os mais vigorosos completamente livres. Quando os novos rebentos surgirem na base dos rebentos podados é altura de cortar completamente os rebentos mais vigorosos do topo. Cerca de um mês depois, quando os novos rebentos tiverem cerca de 1cm de comprimento eliminam-se alguns, deixando apenas os dois mais fracos na base de cada rebento podado no topo e os dois mais fortes na base dos rebentos mais abaixo. A vantagem deste procedimento, disseram-me, é que os rebentos crescem até ao tamanho certo e não são podados até ao tamanho certo.
Com base na tua experiência no clima português, que é grande, o que pensas disto? Achas que há outro procedimento mais adequado para o equilíbrio da energia dos pinheiros?
David, obrigado pelos comentários. Fico contente por teres gostado do pinheiro.
Abraços,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
Esta é uma espécie clássica que desperta todas as emoções quando se olha para ela.
Sempre fui muito mais apaixonado por ver coníferas do que folhosas. O Pedro fez o favor de me abrir os horizontes para apreciar outras espécies clássicas como os Áceres por exemplo.
Ao ver esta árvore ao vivo, lembrei-me das origens disto tudo e o porquê de gostar tanto de coníferas. A imponência desta árvore é incrível. Atrai logo o olhar onde quer que esteja. Ela mostra-se, orgulhosa, perante todas as outras...
Fiquei cheio de vontade de seguir o mesmo caminho e poder contemplar um no meu jardim, de igual forma. Mas esta é uma espécie que eu considero de nível elevado (no que toca a experiência e conhecimentos). Só me aventurarei quando me sentir totalmente apto para isso. As minhas sementes irão ajudar no processo de aprendizagem.
Em relação a esta árvore em concreto não vejo o que mais poderia dizer. Está excelente e quando começares a reduzir o tamanho da agulha vai ficar ainda melhor!
Esta questão das velas também me deixa curioso. Então em que ficamos?
Obrigado pela partilha Pedro!
Sempre fui muito mais apaixonado por ver coníferas do que folhosas. O Pedro fez o favor de me abrir os horizontes para apreciar outras espécies clássicas como os Áceres por exemplo.
Ao ver esta árvore ao vivo, lembrei-me das origens disto tudo e o porquê de gostar tanto de coníferas. A imponência desta árvore é incrível. Atrai logo o olhar onde quer que esteja. Ela mostra-se, orgulhosa, perante todas as outras...
Fiquei cheio de vontade de seguir o mesmo caminho e poder contemplar um no meu jardim, de igual forma. Mas esta é uma espécie que eu considero de nível elevado (no que toca a experiência e conhecimentos). Só me aventurarei quando me sentir totalmente apto para isso. As minhas sementes irão ajudar no processo de aprendizagem.
Em relação a esta árvore em concreto não vejo o que mais poderia dizer. Está excelente e quando começares a reduzir o tamanho da agulha vai ficar ainda melhor!
Esta questão das velas também me deixa curioso. Então em que ficamos?
Obrigado pela partilha Pedro!
Rui Fernandes- Mensagens : 296
Data de inscrição : 26/10/2009
Re: Kuromatsu chuhin
Rui,
Obrigado pelos comentários. Espero que o teu contacto com esta árvore seja frequente e que em conjunto possamos aprender com ela, para nos sentirmos confiantes para outras aventuras com pinheiros.
Um abraço,
Pedro
Obrigado pelos comentários. Espero que o teu contacto com esta árvore seja frequente e que em conjunto possamos aprender com ela, para nos sentirmos confiantes para outras aventuras com pinheiros.
Um abraço,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
boas pedro
parabens pela aquisição e pelo trabalho
A minha preferência pende para as folhosas, mas depois de trabalhar com uns pinheiros mudei completamente a minha atitude, na minha opinião e na minha pequena colecção existe espaço para todas as espécies, mas as clássicas tem sempre um lugar especial....
em relação a tua árvore fico em pulgas para a ver com as agulhas mais reduzidas...
parabens pela aquisição e pelo trabalho
A minha preferência pende para as folhosas, mas depois de trabalhar com uns pinheiros mudei completamente a minha atitude, na minha opinião e na minha pequena colecção existe espaço para todas as espécies, mas as clássicas tem sempre um lugar especial....
em relação a tua árvore fico em pulgas para a ver com as agulhas mais reduzidas...
Re: Kuromatsu chuhin
Viva!
Pedro, em teoria está perfeito o que dizes, eu não tenho experiência com "kuros" apenas com Silvestris e em teoria a coisa funciona mais ou menos conforme a tua explicação, simplesmente eu acho que a devemos adaptar à nossa realidade climatérica e não levar tanto á letra a regra geral. Uma coisa é a teoria ensinada, outra é a realmente praticada. Eu já vi em várias reportagens fazerem metsumi e mekiri em Taisho En, completamente fora do esquema que referes, quer quanto ao modo quer quanto ao timming, conclusão, cada árvore é um caso em particular e deveremos agir em função dessa árvore e não de uma regra geral.
Os meses que referes a meu ver no "meu" clima, (no teu ainda pior), tornam-se muito tardios, pois no Japão ainda não tens velas em desenvolvimento com esse comprimento agora, aliás ainda neva em muitos sitios, daí os timmings que eles referem pois em Julho as coisas estão num estágio diferente lá.
Eu por norma faço tipo olhometro, vario de árvore para árvore consoante a resposta que elas dão e a fase de formação em que estão, eu costumo pinçar as velas mais fortes quando começam a aparecer as agulhas, quando as velas iniciam a formação. Antes disso, em árvores mais avançadas, no final do Inverno elimino, nos ramos que tiverem mais do que duas velas na terminção, a vela do meio (normalmente a mais forte)e deixo só as duas laterais. Em ramos que quero promover o Backbudding, aí deixo alongar mais e abrir as agulhas quase por completo e antes delas "amadurecerem" removo o novo crescimento por completo.É um método muito particular mas que tem dado resultado. !
Foi um explicação muito rápida, depois com mais tempo aprofundo com mais calma!
Pedro, em teoria está perfeito o que dizes, eu não tenho experiência com "kuros" apenas com Silvestris e em teoria a coisa funciona mais ou menos conforme a tua explicação, simplesmente eu acho que a devemos adaptar à nossa realidade climatérica e não levar tanto á letra a regra geral. Uma coisa é a teoria ensinada, outra é a realmente praticada. Eu já vi em várias reportagens fazerem metsumi e mekiri em Taisho En, completamente fora do esquema que referes, quer quanto ao modo quer quanto ao timming, conclusão, cada árvore é um caso em particular e deveremos agir em função dessa árvore e não de uma regra geral.
Os meses que referes a meu ver no "meu" clima, (no teu ainda pior), tornam-se muito tardios, pois no Japão ainda não tens velas em desenvolvimento com esse comprimento agora, aliás ainda neva em muitos sitios, daí os timmings que eles referem pois em Julho as coisas estão num estágio diferente lá.
Eu por norma faço tipo olhometro, vario de árvore para árvore consoante a resposta que elas dão e a fase de formação em que estão, eu costumo pinçar as velas mais fortes quando começam a aparecer as agulhas, quando as velas iniciam a formação. Antes disso, em árvores mais avançadas, no final do Inverno elimino, nos ramos que tiverem mais do que duas velas na terminção, a vela do meio (normalmente a mais forte)e deixo só as duas laterais. Em ramos que quero promover o Backbudding, aí deixo alongar mais e abrir as agulhas quase por completo e antes delas "amadurecerem" removo o novo crescimento por completo.É um método muito particular mas que tem dado resultado. !
Foi um explicação muito rápida, depois com mais tempo aprofundo com mais calma!
Re: Kuromatsu chuhin
Olá Mário!
Obrigado pelos detalhes adicionais. Eu não acredito em regras gerais, existem sempre casos que não se enquadram na generalidade das situações. Como não tenho experiência, ando a tentar recolher o maior número possível das ditas "regras gerais" e de experiências de outros bonsaistas em climas semelhantes para tentar decidir o que fazer neste primeiro ano. Estou muito interessado na tua experiência com os silvestres, quando tiveres tempo por favor desenvolve.
Expliquei-me mal, Mário. Eles cortam os rebentos quando as agulhas começam a amadurecer. Isso acontece normalmente em Shizuoka pelo final de Julho; eu tentei adivinhar que aqui vai acontecer em Junho... seja como for, tens razão. Estas coisas têm que ser feitas não de acordo com o calendário mas sim de acordo com o que nos dizem as árvores.
Não sei se percebi bem. Tu começas a cortar pelas velas mais fortes e não pelas mais fracas? E apenas quando queres backbudding eliminas totalmente os novos rebentos?
Se calhar o melhor é ter pelo menos mais um kuromatsu para testar métodos diferentes?
Um abraço,
Pedro
Obrigado pelos detalhes adicionais. Eu não acredito em regras gerais, existem sempre casos que não se enquadram na generalidade das situações. Como não tenho experiência, ando a tentar recolher o maior número possível das ditas "regras gerais" e de experiências de outros bonsaistas em climas semelhantes para tentar decidir o que fazer neste primeiro ano. Estou muito interessado na tua experiência com os silvestres, quando tiveres tempo por favor desenvolve.
daí os timmings que eles referem pois em Julho as coisas estão num estágio diferente lá.
Expliquei-me mal, Mário. Eles cortam os rebentos quando as agulhas começam a amadurecer. Isso acontece normalmente em Shizuoka pelo final de Julho; eu tentei adivinhar que aqui vai acontecer em Junho... seja como for, tens razão. Estas coisas têm que ser feitas não de acordo com o calendário mas sim de acordo com o que nos dizem as árvores.
Não sei se percebi bem. Tu começas a cortar pelas velas mais fortes e não pelas mais fracas? E apenas quando queres backbudding eliminas totalmente os novos rebentos?
Se calhar o melhor é ter pelo menos mais um kuromatsu para testar métodos diferentes?
Um abraço,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
Olá Rafael,
Não tinha visto a tua mensagem. Obrigado pelos comentários. Eu concordo, clássicos são clássicos!
Eu vou mostrar aqui a evolução, todas as intervenções e a resposta da planta. Fica combinado.
Abraço,
Pedro
Não tinha visto a tua mensagem. Obrigado pelos comentários. Eu concordo, clássicos são clássicos!
em relação a tua árvore fico em pulgas para a ver com as agulhas mais reduzidas...
Eu vou mostrar aqui a evolução, todas as intervenções e a resposta da planta. Fica combinado.
Abraço,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
Saudações!!!
Pedro, eu tenho um nishiki-matsu (pinheiro negro corticosa) desde 2007 e no primeiro ano não apliquei qualquer técnica (à excepção da poda das velas na primavera) e verifiquei que a folhagem ficou grande sem grandes rebentos novos.
No entanto, a partir de 2008 tenho vindo a fazer as intervenções da forma (+/-) que explicou. Tenho notado que esse método provoca “entre-nós” mais curtos e uma folhagem mais pequena.
Um outro complemento que ando aplicar a esse método diz respeito à adubação. Costumo desde meados de Fevereiro até as velas começarem a “escamar” (aparecimento das agulhas) dou de 15 em 15 dias ou três em três semanas adubo liquido P-K. Depois paro completamente a adubação até fazer a intervenção em Junho/Julho, como referiu. A meados de Julho/Agosto, já temos os novos rebentos, volto a fazer adubação equilibrada até a meados de outono.
Com o método de podas que referiu e juntando este tipo de adubação, tenho conseguido entre-nós curtos, folha mais pequena e muita ramificação nova.
Pedro, eu tenho um nishiki-matsu (pinheiro negro corticosa) desde 2007 e no primeiro ano não apliquei qualquer técnica (à excepção da poda das velas na primavera) e verifiquei que a folhagem ficou grande sem grandes rebentos novos.
No entanto, a partir de 2008 tenho vindo a fazer as intervenções da forma (+/-) que explicou. Tenho notado que esse método provoca “entre-nós” mais curtos e uma folhagem mais pequena.
Um outro complemento que ando aplicar a esse método diz respeito à adubação. Costumo desde meados de Fevereiro até as velas começarem a “escamar” (aparecimento das agulhas) dou de 15 em 15 dias ou três em três semanas adubo liquido P-K. Depois paro completamente a adubação até fazer a intervenção em Junho/Julho, como referiu. A meados de Julho/Agosto, já temos os novos rebentos, volto a fazer adubação equilibrada até a meados de outono.
Com o método de podas que referiu e juntando este tipo de adubação, tenho conseguido entre-nós curtos, folha mais pequena e muita ramificação nova.
Goncaloreis- Mensagens : 28
Data de inscrição : 06/11/2009
Idade : 37
Localização : Leiria
Re: Kuromatsu chuhin
Esqueci-me de referir um aspecto.
Ao contrário dos pinheiros brancos e da grande maioria dos pinheiros, no Kuro-matsu devemos começar por cortar dos ramos mais fracos para os mais fortes. E devemos fazer esses cortes de uma forma faseada. Primeiro os ramos mais baixos e ramos fracos. Duas semanas depois os intermédios. Duas semanas depois os ramos que faltam. Assim conseguimos um balanço energético muito mais equilibrado.
Ao contrário dos pinheiros brancos e da grande maioria dos pinheiros, no Kuro-matsu devemos começar por cortar dos ramos mais fracos para os mais fortes. E devemos fazer esses cortes de uma forma faseada. Primeiro os ramos mais baixos e ramos fracos. Duas semanas depois os intermédios. Duas semanas depois os ramos que faltam. Assim conseguimos um balanço energético muito mais equilibrado.
Goncaloreis- Mensagens : 28
Data de inscrição : 06/11/2009
Idade : 37
Localização : Leiria
Re: Kuromatsu chuhin
Olá Gonçalo,
Obrigado pelo feedback, são informações bastante úteis. O procedimento é o mesmo que genericamente é seguido em Taisho-en, incluindo a questão do adubo e do corte faseado dos rebentos.
Posso sugerir um novo tópico para vermos o nishikimatsu? Ainda não temos nenhum no fórum...
Cumprimentos,
Pedro
Obrigado pelo feedback, são informações bastante úteis. O procedimento é o mesmo que genericamente é seguido em Taisho-en, incluindo a questão do adubo e do corte faseado dos rebentos.
Posso sugerir um novo tópico para vermos o nishikimatsu? Ainda não temos nenhum no fórum...
Cumprimentos,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
Viva!
Agora com um pouco mais de tempo posso explicar melhor o que faço com os pinus silvestris, os únicos que tenho experiência.
Ora vejamos, eu divido as operações de pinçamento de velas sendo para equilibrio de vigor ou promoção de ramificação secundária, segundo o estágio da árvore em questão.
O equlibrio de vigor, faço em árvores mais avançadas na formação onde priveligio o crescimento por igual. Se for este o caso, procedo como expiquei, no inicio da Primavera, quando as velas se começam a alongar e antes das agulhas se formarem, pinço as velas mais fortes deixando todas com o mesmo tamanho, fortes e médias, nas mais fracas não toco. Antes desta operação faço no final do Inverno a seleção de velas, i.e., nos brotes em que existem mais do que duas velas, retiro totalmente as velas mais fortes deixando apenas duas velas, isto na fase latente, além disso retiro também todas as velas mal posicionadas e/ou demasiado fracas que não me serviram de futuro.
Em árvores em formação e que necessitem de "back budding" para encurtamento dos ramos ou ramificação secundáriae terciária, não se trata de equilibrido de forças, mas sm de promover o aparecimento de novas velas em zona mais atrasadas dos ramos. Neste caso em que faço o corte completo das velas novas depois de formadas, o processo é diferente. Quando as agulhas já se alongaram e começam a maturar, regularmente por volta do mês de Maio, corto totalmente o rebento do ano, em fases distintas segundo o vigor dos mesmos. Nos fracos não toco. Corto os brotes de vigor médio primeiro e quinze dias mais tarde corto os brotes mais fortes. Isto vai originar uma segundo brotação ainda no mesmo ano e se tudo correr bem irão aparecer inumeras novas velas nas partes mais atrás dos ramos e em redor do corte.
Esta é uma operação stressante que deve ser feita em árvores perfeitamente saudáveis e de preferência não todos os anos.
Há ainda situações em que faço corte de agulhas no inicio do Outono, mas isso já não tem a ver com esta fase de que estamos a falar.
Agora com um pouco mais de tempo posso explicar melhor o que faço com os pinus silvestris, os únicos que tenho experiência.
Ora vejamos, eu divido as operações de pinçamento de velas sendo para equilibrio de vigor ou promoção de ramificação secundária, segundo o estágio da árvore em questão.
O equlibrio de vigor, faço em árvores mais avançadas na formação onde priveligio o crescimento por igual. Se for este o caso, procedo como expiquei, no inicio da Primavera, quando as velas se começam a alongar e antes das agulhas se formarem, pinço as velas mais fortes deixando todas com o mesmo tamanho, fortes e médias, nas mais fracas não toco. Antes desta operação faço no final do Inverno a seleção de velas, i.e., nos brotes em que existem mais do que duas velas, retiro totalmente as velas mais fortes deixando apenas duas velas, isto na fase latente, além disso retiro também todas as velas mal posicionadas e/ou demasiado fracas que não me serviram de futuro.
Em árvores em formação e que necessitem de "back budding" para encurtamento dos ramos ou ramificação secundáriae terciária, não se trata de equilibrido de forças, mas sm de promover o aparecimento de novas velas em zona mais atrasadas dos ramos. Neste caso em que faço o corte completo das velas novas depois de formadas, o processo é diferente. Quando as agulhas já se alongaram e começam a maturar, regularmente por volta do mês de Maio, corto totalmente o rebento do ano, em fases distintas segundo o vigor dos mesmos. Nos fracos não toco. Corto os brotes de vigor médio primeiro e quinze dias mais tarde corto os brotes mais fortes. Isto vai originar uma segundo brotação ainda no mesmo ano e se tudo correr bem irão aparecer inumeras novas velas nas partes mais atrás dos ramos e em redor do corte.
Esta é uma operação stressante que deve ser feita em árvores perfeitamente saudáveis e de preferência não todos os anos.
Há ainda situações em que faço corte de agulhas no inicio do Outono, mas isso já não tem a ver com esta fase de que estamos a falar.
Re: Kuromatsu chuhin
Olá Mário,
Obrigado pela explicação detalhada. Penso que compreendi adequadamente o procedimento que segues, o problema aqui é mesmo a minha falta de experiência...
Em relação a este kuromatsu, não lhe fazia mal nenhum algum backbudding (até porque isso encurta as agulhas também). Penso que vou optar pelo procedimento que sugeriste para promover o backbudding. De qualquer forma, a poda que fiz foi no sentido de remover pontas demasiado compridas de alguns dos ramos mais vigorosos, que por acaso eram os que tinham velas mais compridas... suponho que isto equilibre as energias da planta (coincidência ou não, as velas dos ramos mais baixos estão agora a crescer com muito mais vontade).
Um abraço,
Pedro
Obrigado pela explicação detalhada. Penso que compreendi adequadamente o procedimento que segues, o problema aqui é mesmo a minha falta de experiência...
Em relação a este kuromatsu, não lhe fazia mal nenhum algum backbudding (até porque isso encurta as agulhas também). Penso que vou optar pelo procedimento que sugeriste para promover o backbudding. De qualquer forma, a poda que fiz foi no sentido de remover pontas demasiado compridas de alguns dos ramos mais vigorosos, que por acaso eram os que tinham velas mais compridas... suponho que isto equilibre as energias da planta (coincidência ou não, as velas dos ramos mais baixos estão agora a crescer com muito mais vontade).
Um abraço,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
Olá Pessoal,
Lembrei-me de umas fotos que tirei em Taisho-en em Setembro de 2009 e que mostram o resultado da técnica de meikiri que descrevi acima.
Todas as velas, sem excepção alguma, foram completamente removidas (deixando apenas uns 3mm para permitir o retrocesso) em Julho. No final de Agosto, muitos rebentos novos já se tinham formado e no início de Setembro, quando esses rebentos começaram a maturar, procedeu-se à sua selecção, deixando apenas 2 na base de cada vela removida e aqueles que rebentaram na madeira velha em posições com interesse. Quando tirei a fotografia, este pinheiro tinha acabado de passar pelo processo de selecção de rebentos e corte das agulhas. Reparem na pequena quantidade de agulhas antigas que sobram e no vigor da planta. Este procedimento é extremamente agressivo, mas se os pinheiros estiverem saudáveis e vigorosos normalmente não há qualquer problema no clima de Shizuoka.
A propósito, este kuromatsu ainda estava em formação e será um shohin absolutamente fantástico.
Cumprimentos,
Pedro
Lembrei-me de umas fotos que tirei em Taisho-en em Setembro de 2009 e que mostram o resultado da técnica de meikiri que descrevi acima.
Todas as velas, sem excepção alguma, foram completamente removidas (deixando apenas uns 3mm para permitir o retrocesso) em Julho. No final de Agosto, muitos rebentos novos já se tinham formado e no início de Setembro, quando esses rebentos começaram a maturar, procedeu-se à sua selecção, deixando apenas 2 na base de cada vela removida e aqueles que rebentaram na madeira velha em posições com interesse. Quando tirei a fotografia, este pinheiro tinha acabado de passar pelo processo de selecção de rebentos e corte das agulhas. Reparem na pequena quantidade de agulhas antigas que sobram e no vigor da planta. Este procedimento é extremamente agressivo, mas se os pinheiros estiverem saudáveis e vigorosos normalmente não há qualquer problema no clima de Shizuoka.
A propósito, este kuromatsu ainda estava em formação e será um shohin absolutamente fantástico.
Cumprimentos,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
Olá Pessoal,
No fim de semana foi altura de avançar com o meikiri neste pinheiro. Cortei todos os rebentos medianamente vigorosos e arranquei todas as agulhas dos rebentos vigorosos. Nos rebentos mais fracos não toquei. Dentro de uma semana, mais dia menos dia, deverei cortar os rebentos mais vigorosos.
A árvore está a evoluir bem; espero que a resposta ao meikiri seja boa.
Cumprimentos,
Pedro
No fim de semana foi altura de avançar com o meikiri neste pinheiro. Cortei todos os rebentos medianamente vigorosos e arranquei todas as agulhas dos rebentos vigorosos. Nos rebentos mais fracos não toquei. Dentro de uma semana, mais dia menos dia, deverei cortar os rebentos mais vigorosos.
A árvore está a evoluir bem; espero que a resposta ao meikiri seja boa.
Cumprimentos,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
Olá Pessoal,
Mais uma pequena actualização. A árvore respondeu como esperado, em cerca de 1 semana e meia começaram a aparecer novos brotes. Já cortei os rebentos vigorosos que faltavam e agora é esperar. Os brotes novos ainda são pequenos, mas já são "fotografáveis":
Daqui a umas semanas devo poder fazer a selecção de brotes: deixar dois em cada rebento podado - os dois mais fracos nos ramos vigorosos; os dois mais fortes nos ramos mais fracos.
Cumprimentos,
Pedro
Mais uma pequena actualização. A árvore respondeu como esperado, em cerca de 1 semana e meia começaram a aparecer novos brotes. Já cortei os rebentos vigorosos que faltavam e agora é esperar. Os brotes novos ainda são pequenos, mas já são "fotografáveis":
Daqui a umas semanas devo poder fazer a selecção de brotes: deixar dois em cada rebento podado - os dois mais fracos nos ramos vigorosos; os dois mais fortes nos ramos mais fracos.
Cumprimentos,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
Boa Pedro!
A árvore mostra estar em excelente forma!
Obrigado pela partilha! Será um tutorial muito importante para quem quiser acompanhar de perto o processo de mekiri.
Abraço
A árvore mostra estar em excelente forma!
Obrigado pela partilha! Será um tutorial muito importante para quem quiser acompanhar de perto o processo de mekiri.
Abraço
Rui Fernandes- Mensagens : 296
Data de inscrição : 26/10/2009
Re: Kuromatsu chuhin
Viva Pedro!
De facto uma prova que o trabalho bem feito trás os seus frutos! Acho que em resultado desta operação e quando cortares as agulhas velhas irás reduzir muito o tamanho das agulhas!
Vai mostrando as evoluções!
De facto uma prova que o trabalho bem feito trás os seus frutos! Acho que em resultado desta operação e quando cortares as agulhas velhas irás reduzir muito o tamanho das agulhas!
Vai mostrando as evoluções!
Re: Kuromatsu chuhin
Olá Rui e Mário!
Obrigado pelos vossos comentários.
Rui:
A intenção não é fazer um tutorial, não tenho conhecimentos para isso. Ainda não completei a minha primeira estação de crescimento com um kuromatsu numa fase avançada e sou muito inexperiente com pinheiros. Este tópico é apenas um diário da evolução desta planta e uma ferramenta de diagnóstico para as azelhices que eu certamente farei. Claro que se mais alguém, para além de mim, beneficiar do tópico, tanto melhor!
Mário:
Espero que tenhas razão! A árvore está a precisar muito de ganhar definição na massa verde e isso vai começar a acontecer quando eu em Setembro começar a cortar as agulhas. Para já, o crescimento dos rebentos novos continua com grande vigor (demais até?). Em breve serei capaz de fazer a selecção dos rebentos.
Abraços,
Pedro
Obrigado pelos vossos comentários.
Rui:
Será um tutorial muito importante para quem quiser acompanhar de perto o processo de mekiri.
A intenção não é fazer um tutorial, não tenho conhecimentos para isso. Ainda não completei a minha primeira estação de crescimento com um kuromatsu numa fase avançada e sou muito inexperiente com pinheiros. Este tópico é apenas um diário da evolução desta planta e uma ferramenta de diagnóstico para as azelhices que eu certamente farei. Claro que se mais alguém, para além de mim, beneficiar do tópico, tanto melhor!
Mário:
quando cortares as agulhas velhas irás reduzir muito o tamanho das agulhas!
Espero que tenhas razão! A árvore está a precisar muito de ganhar definição na massa verde e isso vai começar a acontecer quando eu em Setembro começar a cortar as agulhas. Para já, o crescimento dos rebentos novos continua com grande vigor (demais até?). Em breve serei capaz de fazer a selecção dos rebentos.
Abraços,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
Olá Pessoal,
Apenas uma actualização a este projecto:
Já puxei as agulhas antigas, mas ainda falta aramar. A árvore tem o vigor quase equilibrado, mas o tamanho das agulhas não é consistente porque não fiz meikiri em todos os ramos. No próximo ano vou fazer isso e o tamanho das agulhas deverá uniformizar.
Está agendado um transplante para um vaso um pouco maior em Março. Sugestões para o vaso?
Cumprimentos,
Pedro
Apenas uma actualização a este projecto:
Já puxei as agulhas antigas, mas ainda falta aramar. A árvore tem o vigor quase equilibrado, mas o tamanho das agulhas não é consistente porque não fiz meikiri em todos os ramos. No próximo ano vou fazer isso e o tamanho das agulhas deverá uniformizar.
Está agendado um transplante para um vaso um pouco maior em Março. Sugestões para o vaso?
Cumprimentos,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Kuromatsu chuhin
Viva Pedro!
Esta árvore apresenta um vigor assinalável, parabéns!
Bem como já foi dito é muito boa, agora resta descobrir oportunidades de melhoria na sua estrutura, além da necessidade, que já referiste, de densificar e reduzir as agulhas.
Eu noto uma coisa que a mim me distrai o olhar e faz separar a árvore em dois, tens o primeiro terço da árvore com bom movimento, um moyogi clássico com ramos bem posicionados mas depois há ali uma secção mais ou menos depois daquela zona que se nota um pequeno abultamento que a meu ver equilibra demasiado a árvore, pois fica mais a direito sem continuidade do movimento inicial e que torna a árvore também um pouco alta em demasia.
Estou para aqui a discutir promenores ás vezes minimos mas que acho podem melhorar a árvore.Nesta foto marco com uma linha o sitio onde acho que se dá a descontinuação!
Gostaria de ver a árvore a partir dessa linha mais baixa e com o ápice um pouco mais para a esquerda.Além disso com uma rotação no sentido dos ponteiros do relógio, para tentar corrigir um pouco a bola que faz na zona!
Vou tentar fazer uma linha de tronco para exemplificar!
Acho que com um dos ramos inferiores a refazer o ápice e com alguma paciência(vai demorar mais tempo) conseguirás ter uma árvore com uma categoria superior!
É uma imagem um pouco patética até, mas dá para tentar perceber a minha ideia!!!???
Se calhar nem tão alto como fiz no desenho, mas é uma questão de ajustes!
Pedro, será que é exequivel esta minha ideia?Isto de analisar a árvore virtualmente pode dar azo a grandes disparates!
Esta árvore apresenta um vigor assinalável, parabéns!
Bem como já foi dito é muito boa, agora resta descobrir oportunidades de melhoria na sua estrutura, além da necessidade, que já referiste, de densificar e reduzir as agulhas.
Eu noto uma coisa que a mim me distrai o olhar e faz separar a árvore em dois, tens o primeiro terço da árvore com bom movimento, um moyogi clássico com ramos bem posicionados mas depois há ali uma secção mais ou menos depois daquela zona que se nota um pequeno abultamento que a meu ver equilibra demasiado a árvore, pois fica mais a direito sem continuidade do movimento inicial e que torna a árvore também um pouco alta em demasia.
Estou para aqui a discutir promenores ás vezes minimos mas que acho podem melhorar a árvore.Nesta foto marco com uma linha o sitio onde acho que se dá a descontinuação!
Gostaria de ver a árvore a partir dessa linha mais baixa e com o ápice um pouco mais para a esquerda.Além disso com uma rotação no sentido dos ponteiros do relógio, para tentar corrigir um pouco a bola que faz na zona!
Vou tentar fazer uma linha de tronco para exemplificar!
Acho que com um dos ramos inferiores a refazer o ápice e com alguma paciência(vai demorar mais tempo) conseguirás ter uma árvore com uma categoria superior!
É uma imagem um pouco patética até, mas dá para tentar perceber a minha ideia!!!???
Se calhar nem tão alto como fiz no desenho, mas é uma questão de ajustes!
Pedro, será que é exequivel esta minha ideia?Isto de analisar a árvore virtualmente pode dar azo a grandes disparates!
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