Substractos por espécie
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Miguel Costa
Diogo Constante
David Carvalho
Pedro G C Almeida
Rui Ferreira
Mario Eusebio
10 participantes
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Substractos por espécie
Viva!
Abro este tópico para iniciar uma troca de experiências acerca dos substractos usados no cultivo das Nossas árvores.
Por favor partilhem as Vossas experiências e forma de actuar, para que se crie uma "cultura" de utilização de bons substractos, pois isso será um dos pontos fulcrais no sucesso do Nosso "caminho" nesta arte.
Fico a aguardar então os Vossos testemunhos.
Cumprimentos,
Mário Eusébio
Abro este tópico para iniciar uma troca de experiências acerca dos substractos usados no cultivo das Nossas árvores.
Por favor partilhem as Vossas experiências e forma de actuar, para que se crie uma "cultura" de utilização de bons substractos, pois isso será um dos pontos fulcrais no sucesso do Nosso "caminho" nesta arte.
Fico a aguardar então os Vossos testemunhos.
Cumprimentos,
Mário Eusébio
Re: Substractos por espécie
Viva!
Uma vez que ainda ninguém ainda lançou a discussão eu vou dar o mote e falar um pouco sobre o substracto que utilizo a ver se surgem utilizadores a partilhar também a sua experiência!
O Substracto que utilizo regularmente assenta em 4 componentes a Akadama, a Kanuma, a Leca Argex 2 a 4mm e a Lava vulcanica. Não utilizo qualquer matéria orgánica, tais como turfas e outros coisas do genero.
Nas generalidade das plantas utilizo Akadama+Leca em proporções que variam consoante sejam folhosas ou coniferas. Nas folhosas utilizo normalmente 60% Akadama e 40% Leca, nas coniferas inverto e utilizo mais leca e menos akadama, para espaçar mais os transplantes a efectuar, utilizo assim 30 a 40 % Akadama e o inverso de Leca.
Depois há os casos de plantas com exigências particulares, por exemplo nas azáleas uso 100% Kanuma. Nos Shohin utilizo akadama mais pequena e Lava vulcanica, pois é também de granolumetria mais pequena e retem mais humidade que a leca.
Outro promenor que cortumo fazer consiste em por sempre nos vasos acima de Shohin, uma capa de Leca no fundo, pois como a Leca da Argex é mais compacta, absorve menos humidade e não se desagrega, permite assegurar a drenagem de forma mais eficaz.
A Leca da Argex resulta muito bem, já experimentei outros tipos mas não com tão bons resultados.
Basicamente é este o substracto que utilizo, não tem grandes segredos é simples de usar e a mim tem me dado bons resultados.
Por favor partilhem as Vossas Técnicas, para isso existe o fórum, para servir todos partilhando e não sermos meros espectadores!
Uma vez que ainda ninguém ainda lançou a discussão eu vou dar o mote e falar um pouco sobre o substracto que utilizo a ver se surgem utilizadores a partilhar também a sua experiência!
O Substracto que utilizo regularmente assenta em 4 componentes a Akadama, a Kanuma, a Leca Argex 2 a 4mm e a Lava vulcanica. Não utilizo qualquer matéria orgánica, tais como turfas e outros coisas do genero.
Nas generalidade das plantas utilizo Akadama+Leca em proporções que variam consoante sejam folhosas ou coniferas. Nas folhosas utilizo normalmente 60% Akadama e 40% Leca, nas coniferas inverto e utilizo mais leca e menos akadama, para espaçar mais os transplantes a efectuar, utilizo assim 30 a 40 % Akadama e o inverso de Leca.
Depois há os casos de plantas com exigências particulares, por exemplo nas azáleas uso 100% Kanuma. Nos Shohin utilizo akadama mais pequena e Lava vulcanica, pois é também de granolumetria mais pequena e retem mais humidade que a leca.
Outro promenor que cortumo fazer consiste em por sempre nos vasos acima de Shohin, uma capa de Leca no fundo, pois como a Leca da Argex é mais compacta, absorve menos humidade e não se desagrega, permite assegurar a drenagem de forma mais eficaz.
A Leca da Argex resulta muito bem, já experimentei outros tipos mas não com tão bons resultados.
Basicamente é este o substracto que utilizo, não tem grandes segredos é simples de usar e a mim tem me dado bons resultados.
Por favor partilhem as Vossas Técnicas, para isso existe o fórum, para servir todos partilhando e não sermos meros espectadores!
Re: Substractos por espécie
Olá Mário
Para não te deixar nadar sózinho em águas tão profundas e inóspitas como estas parecem ser,tens aqui alguém que te vem agarrar na mãozinha por solidaridade (com o perigo de nos afogarmos ambos!)!
Na minha aprendizagem experimentei com muitas fórmulas e ingredientes.
Mesmo depois de aprender com o Mestre Terakawa e agora com o Mestre Liporace continuo a fazer experiências, embora agora saiba o que funciona no clima onde vivo (Algarve) por vezes faço ainda adaptações para uma determinada planta ou caso.
Eu também não utilizo qualquer matéria organica nas minhas misturas.
Os principais ingredientes nas minhas misturas são Akadama, Kiriu, Kanuma,e areão de filtragem de piscinas (granulo 4/5mm não calcáreo).
No passado experimentei com várias misturas utilizando por exemplo casca de pinheiro triturada.
Na minha opinião o problema de utilizarmos matéria organica nas misturas é que esta em geral se decompôem rápidamente compactando mais o solo.
No clima do Algarve utilizo para caducas e folhosas uma mistura de 80% Akadama com 20% areão ou Kiriu.
Coniferas e Oleas 50% Akadama 50% Kiriu.
Rhododendrons,Gardenia,Stewartia,Camelia 100% Kanuma.
Como diz o Mestre Liporace "para quê gastar dinheiro em Akadama se depois vamos misturar turfas ou outra matéria organica que destrói todas as excelentes qualidades da Akadama, nomeadamente excelente arejamento do solo,óptima drenagem e capacidade de armazenar nutrientes".
Mesmo assim eu tive que fazer a minha própria adaptação das misturas ao clima do Algarve nomeadamente misturar mais Kiriu ou areão pois no Verão a necessidade de regar frequentemente as plantas faz com que de outro modo a Akadama se desfaça mais rápidamente.
Para não te deixar nadar sózinho em águas tão profundas e inóspitas como estas parecem ser,tens aqui alguém que te vem agarrar na mãozinha por solidaridade (com o perigo de nos afogarmos ambos!)!
Na minha aprendizagem experimentei com muitas fórmulas e ingredientes.
Mesmo depois de aprender com o Mestre Terakawa e agora com o Mestre Liporace continuo a fazer experiências, embora agora saiba o que funciona no clima onde vivo (Algarve) por vezes faço ainda adaptações para uma determinada planta ou caso.
Eu também não utilizo qualquer matéria organica nas minhas misturas.
Os principais ingredientes nas minhas misturas são Akadama, Kiriu, Kanuma,e areão de filtragem de piscinas (granulo 4/5mm não calcáreo).
No passado experimentei com várias misturas utilizando por exemplo casca de pinheiro triturada.
Na minha opinião o problema de utilizarmos matéria organica nas misturas é que esta em geral se decompôem rápidamente compactando mais o solo.
No clima do Algarve utilizo para caducas e folhosas uma mistura de 80% Akadama com 20% areão ou Kiriu.
Coniferas e Oleas 50% Akadama 50% Kiriu.
Rhododendrons,Gardenia,Stewartia,Camelia 100% Kanuma.
Como diz o Mestre Liporace "para quê gastar dinheiro em Akadama se depois vamos misturar turfas ou outra matéria organica que destrói todas as excelentes qualidades da Akadama, nomeadamente excelente arejamento do solo,óptima drenagem e capacidade de armazenar nutrientes".
Mesmo assim eu tive que fazer a minha própria adaptação das misturas ao clima do Algarve nomeadamente misturar mais Kiriu ou areão pois no Verão a necessidade de regar frequentemente as plantas faz com que de outro modo a Akadama se desfaça mais rápidamente.
Re: Substractos por espécie
Viva Rui !
Obrigado pelo contributo, sem dúvida palavras que a meu ver deverão ser seriamente levadas em conta, tendo em vista a experiência que elas próprias espelham.
É como dizes para quê andar a inventar muito, quando a formula já está mais que testada durante centenas de anos! Os Japoneses são "masters" em cultivo, concerteza se houvesse algo que resultasse melhor do que o habitualmente usado, já teriam experimentado.
Eu penso que o factor principal assenta nos dois tipos de matérias inorgánicas usadas, uma mais absorvente do tipo sedimentar ou argiloso tal como a akadama e a outra mais compacta, solida, não absorvente e resistente tal como o Kiryu. Depois será uma questão de ajustar as percentagens de cada um ás necessidades individuais de cada espaço/zona de cultivo. Isto não falando nos tais casos especiais de plantas onde só se usa a Kanuma a 100%.
É evidente que há outros materiais que podem apresentar bons resultados, mas podemos sempre inclui-los nas duas categorias que falei. Por exemplo temos a Pomice, a Lava Vulcanica, a Zeolite que se poderão incluir na mesma linha da Akadama e o Areão de rio, a pedra triturada em granolumetrias 2 a 5 mms e a leca da Argex na linha do kiryu. Eu incluo a leca da Argex 2/4 mm nessa categoria, pois tem uma densidade e resistência muito grande e não apresenta grande nível de retenção de água, se fosse a leca da Maxit, incluiria na categoria da Akadama, pois as caracteristicas são mais para esse lado.
Obrigado Rui pelo contributo!
Obrigado pelo contributo, sem dúvida palavras que a meu ver deverão ser seriamente levadas em conta, tendo em vista a experiência que elas próprias espelham.
É como dizes para quê andar a inventar muito, quando a formula já está mais que testada durante centenas de anos! Os Japoneses são "masters" em cultivo, concerteza se houvesse algo que resultasse melhor do que o habitualmente usado, já teriam experimentado.
Eu penso que o factor principal assenta nos dois tipos de matérias inorgánicas usadas, uma mais absorvente do tipo sedimentar ou argiloso tal como a akadama e a outra mais compacta, solida, não absorvente e resistente tal como o Kiryu. Depois será uma questão de ajustar as percentagens de cada um ás necessidades individuais de cada espaço/zona de cultivo. Isto não falando nos tais casos especiais de plantas onde só se usa a Kanuma a 100%.
É evidente que há outros materiais que podem apresentar bons resultados, mas podemos sempre inclui-los nas duas categorias que falei. Por exemplo temos a Pomice, a Lava Vulcanica, a Zeolite que se poderão incluir na mesma linha da Akadama e o Areão de rio, a pedra triturada em granolumetrias 2 a 5 mms e a leca da Argex na linha do kiryu. Eu incluo a leca da Argex 2/4 mm nessa categoria, pois tem uma densidade e resistência muito grande e não apresenta grande nível de retenção de água, se fosse a leca da Maxit, incluiria na categoria da Akadama, pois as caracteristicas são mais para esse lado.
Obrigado Rui pelo contributo!
Re: Substractos por espécie
Olá Pessoal,
Vou-vos falar da minha experiência, mas lembrem-se que vivo na Madeira e que temos um clima muito diferente da maioria dos locais de Portugal continental, tanto no que diz respeito às temperaturas como ao grau de humidade do ar.
A minha fórmula é baseada em akadama, kiryu e kanuma. Ocasionalmente, uso lava (a da Madeira parece ter características muito semelhantes à akadama) e casca de pinheiro peneirada, excluindo todas as partículas com menos de 3mm. Não uso, neste momento, nenhum outro substrato. Os meus solos são quase sempre inorgânicos (as ericas são uma excepção), o que implica uma adubagem muito agressiva. Para a maioria das folhosas, excepto oleas, uso cerca de 60% akadama e 40% de kiryu. O clima da Madeira é muito húmido e por vezes temos semanas seguidas em que a chuva não pára. Se usasse apenas akadama teria que proteger as árvores para evitar que o substrato se desintegrasse rapidamente; o papel do kiryu é manter o arejamento do solo e garantir uma drenagem adequada. Nos juníperos e oleas uso 40% akadama e 60% kiryu. Nos juníperos em treino em vasos maiores uso 100% kiryu. Possuo apenas pinheiros novos em treino. Para estes uso 100% kiryu.
A única distinção que faço entre shohin e tamanhos maiores é a granolometria: partículas maiores para árvores maiores. Em nenhum caso uso partículas com menos de 2mm, a não ser em sementeira.
Fica o meu contributo.
Cumprimentos,
Pedro
Vou-vos falar da minha experiência, mas lembrem-se que vivo na Madeira e que temos um clima muito diferente da maioria dos locais de Portugal continental, tanto no que diz respeito às temperaturas como ao grau de humidade do ar.
A minha fórmula é baseada em akadama, kiryu e kanuma. Ocasionalmente, uso lava (a da Madeira parece ter características muito semelhantes à akadama) e casca de pinheiro peneirada, excluindo todas as partículas com menos de 3mm. Não uso, neste momento, nenhum outro substrato. Os meus solos são quase sempre inorgânicos (as ericas são uma excepção), o que implica uma adubagem muito agressiva. Para a maioria das folhosas, excepto oleas, uso cerca de 60% akadama e 40% de kiryu. O clima da Madeira é muito húmido e por vezes temos semanas seguidas em que a chuva não pára. Se usasse apenas akadama teria que proteger as árvores para evitar que o substrato se desintegrasse rapidamente; o papel do kiryu é manter o arejamento do solo e garantir uma drenagem adequada. Nos juníperos e oleas uso 40% akadama e 60% kiryu. Nos juníperos em treino em vasos maiores uso 100% kiryu. Possuo apenas pinheiros novos em treino. Para estes uso 100% kiryu.
A única distinção que faço entre shohin e tamanhos maiores é a granolometria: partículas maiores para árvores maiores. Em nenhum caso uso partículas com menos de 2mm, a não ser em sementeira.
Fica o meu contributo.
Cumprimentos,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Solos e localizações
Olá a todos,
Peço atenção a todos, pois sou um iniciado e vou falar da minha experiência pessoal apenas a nível da localização e regas, mas com isto não quero em nada deixar de parte nem menosprezar diversas qualidades do solo como a oxigenação, retenção de nutrientes, capacidade de troca e por ai fora.
Acredito que é preciso extremo cuidado na gestão dos solos das nossas árvores em virtude da sua localização, falo do meu caso pessoal que mudei todas as minhas árvores de local nos últimos meses, passando de uma varanda onde existia bastante sol directo, mas não chovia directamente nas árvores para um viveiro onde existe bastante sol, mas chove directamente nas árvores.
A grande diferença é que ter solos pouco drenantes (suponho que a maior parte dos solos orgânicos, turfas e afins) num viveiro onde chove directamente, é um suicídio completo, pois a gestão da rega não é feita apenas por nós e a chuva normal de um inverno (na minha zona) pode provocar MUITOS estragos em pouco tempo, pois os solo pouco drenantes são solos pouco "dinâmicos" com menos oxigenação que retêm mais água e desta forma ficam molhados/encharcados possivelmente um Inverno inteiro ou seja problema garantido.
Se tivesse mantido as árvores no seu local antigo, na varanda onde não chovia directamente, embora um solo pouco drenante não deixasse de ser um problema, muito possivelmente eu iria conseguir gerir melhor os níveis de humidade no solo, pois a gestão da rega dependia apenas de mim.
A titulo de curiosidade, a maior parte dos solos (em 2 juníperos) que tinha que eram pouco drenantes, foram substituídos devido à mudança de localização por 50% Akadama 50% Kiryu (sugestão do Pedro Almeida, se correr mal já sei com quem vou falar ) que me consegue dar um solo drenante e mais dinâmico a nível de "secagem" mesmo com chuva e afins, acabo por os regar de vez enquanto e evito problemas futuros a nível das raízes, pois mesmo com muita humidade não ficam demasiado tempo "molhados/encharcados". De ter em conta que mesmo que não tivesse mudado de localização iria mudar os solos num futuro próximo para solos drenantes como Akadama, Kiryu e afins.
Embora isto seja apenas uma referência a uma parte muito especifica, que envolve localização e rega, acho que é uma referência necessária, tendo em conta que muita gente pode ler em livros e na Internet que a espécie X ou Y tem de estar ou deve estar no exterior, ou seja na rua, o problema é que muitas vezes estas árvores não vem com solos adaptados a isso e a opção de a por à chuva directamente pode ser um problema fatal para a árvore.
Espero ter ajudado este tópico extremamente importante, mesmo com a minha pouquíssima experiência...
Abraço,
Peço atenção a todos, pois sou um iniciado e vou falar da minha experiência pessoal apenas a nível da localização e regas, mas com isto não quero em nada deixar de parte nem menosprezar diversas qualidades do solo como a oxigenação, retenção de nutrientes, capacidade de troca e por ai fora.
Acredito que é preciso extremo cuidado na gestão dos solos das nossas árvores em virtude da sua localização, falo do meu caso pessoal que mudei todas as minhas árvores de local nos últimos meses, passando de uma varanda onde existia bastante sol directo, mas não chovia directamente nas árvores para um viveiro onde existe bastante sol, mas chove directamente nas árvores.
A grande diferença é que ter solos pouco drenantes (suponho que a maior parte dos solos orgânicos, turfas e afins) num viveiro onde chove directamente, é um suicídio completo, pois a gestão da rega não é feita apenas por nós e a chuva normal de um inverno (na minha zona) pode provocar MUITOS estragos em pouco tempo, pois os solo pouco drenantes são solos pouco "dinâmicos" com menos oxigenação que retêm mais água e desta forma ficam molhados/encharcados possivelmente um Inverno inteiro ou seja problema garantido.
Se tivesse mantido as árvores no seu local antigo, na varanda onde não chovia directamente, embora um solo pouco drenante não deixasse de ser um problema, muito possivelmente eu iria conseguir gerir melhor os níveis de humidade no solo, pois a gestão da rega dependia apenas de mim.
A titulo de curiosidade, a maior parte dos solos (em 2 juníperos) que tinha que eram pouco drenantes, foram substituídos devido à mudança de localização por 50% Akadama 50% Kiryu (sugestão do Pedro Almeida, se correr mal já sei com quem vou falar ) que me consegue dar um solo drenante e mais dinâmico a nível de "secagem" mesmo com chuva e afins, acabo por os regar de vez enquanto e evito problemas futuros a nível das raízes, pois mesmo com muita humidade não ficam demasiado tempo "molhados/encharcados". De ter em conta que mesmo que não tivesse mudado de localização iria mudar os solos num futuro próximo para solos drenantes como Akadama, Kiryu e afins.
Embora isto seja apenas uma referência a uma parte muito especifica, que envolve localização e rega, acho que é uma referência necessária, tendo em conta que muita gente pode ler em livros e na Internet que a espécie X ou Y tem de estar ou deve estar no exterior, ou seja na rua, o problema é que muitas vezes estas árvores não vem com solos adaptados a isso e a opção de a por à chuva directamente pode ser um problema fatal para a árvore.
Espero ter ajudado este tópico extremamente importante, mesmo com a minha pouquíssima experiência...
Abraço,
Re: Substractos por espécie
Não tenho nada acrescentar pessoal a esta boa discussão.
Estava no Blog do Walter Pall e li o novo artigo dele, muito bom...
...não é especificamete sobre substratos mas sim sobre o cultivo/alimentação dos bonsai em geral.
Fica aqui o link para quem ainda não viu.
Cump.
Estava no Blog do Walter Pall e li o novo artigo dele, muito bom...
...não é especificamete sobre substratos mas sim sobre o cultivo/alimentação dos bonsai em geral.
Fica aqui o link para quem ainda não viu.
Cump.
Re: Substractos por espécie
Todos os solos que eu faço têm que levar matéria orgânica desde, o que tenho a engordar que é +/- 50% de leca e de turfa, o que já está no vaso de treino até aos yamadoris (à excepção do último que está num solo como se fosse para engordar). Já me disseram que posso ter bons resultados, como o solo para engorda, no 1º ano, e no 2º não, e eu já pude comprovar isso na minha murta.
Mas o problema não é da mistura, o problema é que cresceu tanto que já não tem mais sítio para onde ir (e eu não me apercebi disso na altura dos transplantes), coisa que já não acontece com a romanzeira que está no mesmo tipo de solo. Isto que aconteceu com a murta também me aconteceu com a albizia daí posso concluir que espécies com crescimento mais rápido só podem estar uma época de crescimento na minha mistura.
A leca que utilizo é uma bem grandinha para cima de 1cm.
No bonsaisur (está a ficar internacionalmente conhecido), um espanhol também utiliza este tipo de solo para as coisas que tem a engordar.
Eu preciso de ter matéria orgânica nos solos com akadama e leca porque onde estou tenho sempre vento, nem que seja uma brisa, e é na maior parte das vezes (tirando o inverno) um vento seco e todos os meus vasos, à excepção dos que não gostam de apanhar muito sol, têm sol directo desde as 7h da manhã, ou antes, até às 19h e mais.
Posso ver o resultado de o que seria o solo sem matéria orgânica no cotoneaster da minha mãe, antes do calor começar a apertar ele estava a crescer razoavelmente bem, com o calor começou a abrandar e bem, e a minha mãe tem mais tempo para os regar porque está mais perto de casa.
A turfa, que é o que utilizo, não tem forçosamente que ser uma coisa que empapa tudo e mais alguma coisa agora um vaso que tenha só é que empapa.
A turfa com a leca que utilizo que tem mais de 1cm pode-se comportar de várias formas de acordo de como se rega, da necessidade de água da espécie e o seu crescimento, desde a parte de cima ficar com um camada impermeável que a água escorre junto às paredes do vaso, uma mistura que só aguenta durante 1 dia, outra que aguenta 3 ou mais, etc....
Para além do facto da turfa fugir tanto dos vasos normais como nos vasos de treino na rega e quando chove.
Abraço
Mas o problema não é da mistura, o problema é que cresceu tanto que já não tem mais sítio para onde ir (e eu não me apercebi disso na altura dos transplantes), coisa que já não acontece com a romanzeira que está no mesmo tipo de solo. Isto que aconteceu com a murta também me aconteceu com a albizia daí posso concluir que espécies com crescimento mais rápido só podem estar uma época de crescimento na minha mistura.
A leca que utilizo é uma bem grandinha para cima de 1cm.
No bonsaisur (está a ficar internacionalmente conhecido), um espanhol também utiliza este tipo de solo para as coisas que tem a engordar.
Eu preciso de ter matéria orgânica nos solos com akadama e leca porque onde estou tenho sempre vento, nem que seja uma brisa, e é na maior parte das vezes (tirando o inverno) um vento seco e todos os meus vasos, à excepção dos que não gostam de apanhar muito sol, têm sol directo desde as 7h da manhã, ou antes, até às 19h e mais.
Posso ver o resultado de o que seria o solo sem matéria orgânica no cotoneaster da minha mãe, antes do calor começar a apertar ele estava a crescer razoavelmente bem, com o calor começou a abrandar e bem, e a minha mãe tem mais tempo para os regar porque está mais perto de casa.
A turfa, que é o que utilizo, não tem forçosamente que ser uma coisa que empapa tudo e mais alguma coisa agora um vaso que tenha só é que empapa.
A turfa com a leca que utilizo que tem mais de 1cm pode-se comportar de várias formas de acordo de como se rega, da necessidade de água da espécie e o seu crescimento, desde a parte de cima ficar com um camada impermeável que a água escorre junto às paredes do vaso, uma mistura que só aguenta durante 1 dia, outra que aguenta 3 ou mais, etc....
Para além do facto da turfa fugir tanto dos vasos normais como nos vasos de treino na rega e quando chove.
Abraço
Miguel Costa- Mensagens : 76
Data de inscrição : 01/03/2010
Idade : 36
Localização : Tavira
Re: Substractos por espécie
Olá Miguel,
Estás a ficar campeão em adoptar procedimentos pouco convencionais.
Claro que és livre de usar a mistura que acreditares que é a melhor nas tuas condições. Não pretendo por isso em causa, para além do mais as minhas condições de cultivo são muito diferentes. Vou apenas fazer alguns comentários que não entram em contradição com o que acabei de escrever.
Permite-me discordar. Só poderias ver o resultado se tivesses outro contoneaster com matéria orgânica e igualmente saudável ao lado do tal que está ao cuidado da tua mãe. Aí sim, poderias realmente concluir qualquer coisa, mas nada de muito definitivo - o bonsai não é física, está longe de ser uma ciência exacta. Não te esqueças de que com o calor todas as plantas abrandam, umas mais cedo, outras de forma menos visível, etc.
Miguel, este é um sinal inequívoco de que a turfa não funciona. A médio prazo terás graves problemas se o teu substracto ficar com uma camada impermeável. Não contesto o facto de precisares de matéria orgânica no solo para ajudar a reter a humidade, mas procura eliminar todas as partículas com menos de 2mm. Em alternativa à turfa podes experimentar misturar com a leca musgo de esfagno ou similar. Deve resultar igualmente bem, para além de não ficar impermeável e ter uma acção fungicida.
Um abraço,
Pedro
Estás a ficar campeão em adoptar procedimentos pouco convencionais.
Claro que és livre de usar a mistura que acreditares que é a melhor nas tuas condições. Não pretendo por isso em causa, para além do mais as minhas condições de cultivo são muito diferentes. Vou apenas fazer alguns comentários que não entram em contradição com o que acabei de escrever.
Posso ver o resultado de o que seria o solo sem matéria orgânica no cotoneaster da minha mãe, antes do calor começar a apertar ele estava a crescer razoavelmente bem, com o calor começou a abrandar e bem, e a minha mãe tem mais tempo para os regar porque está mais perto de casa.
Permite-me discordar. Só poderias ver o resultado se tivesses outro contoneaster com matéria orgânica e igualmente saudável ao lado do tal que está ao cuidado da tua mãe. Aí sim, poderias realmente concluir qualquer coisa, mas nada de muito definitivo - o bonsai não é física, está longe de ser uma ciência exacta. Não te esqueças de que com o calor todas as plantas abrandam, umas mais cedo, outras de forma menos visível, etc.
desde a parte de cima ficar com um camada impermeável que a água escorre junto às paredes do vaso
Miguel, este é um sinal inequívoco de que a turfa não funciona. A médio prazo terás graves problemas se o teu substracto ficar com uma camada impermeável. Não contesto o facto de precisares de matéria orgânica no solo para ajudar a reter a humidade, mas procura eliminar todas as partículas com menos de 2mm. Em alternativa à turfa podes experimentar misturar com a leca musgo de esfagno ou similar. Deve resultar igualmente bem, para além de não ficar impermeável e ter uma acção fungicida.
Um abraço,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Re: Substractos por espécie
misturar com a leca musgo de esfagno ou similar.
Lembrei-me agora de que também podes usar vermiculite no lugar do musgo. Deve ajudar bastante a reter a humidade (e aí ficarias com um composto 100% inorgânico).
Um abraço,
Pedro
Pedro G C Almeida- Mensagens : 460
Data de inscrição : 27/10/2009
Idade : 45
Localização : Funchal/Madeira
Substratos.
Nos meus envasamentos uso areão do rio e composto orgânico fifty/fifty. É o bastante para não precisar nunca de adubar. Entretanto a minha zona de engorda é o chão do meu quintal, bem adubado com o mesmo composto. Nos últimos anos quando vejo algum bonsai com ar desconfortável eu tiro-o do vaso e coloco-o no chão. Recupera logo e na Primavera seguinte volta ao vaso. Alguns queimam as folhas no Verão e seguem o mesmo destino. Mas por um ano ou dois. Também os que estão em fase final de formação aí estão. Cerca de 70 bonsais estão no chão do meu quintal por qualquer destas razões. Os que estão em fase mais atrasada de formação estão plantados noutra propriedade em campo aberto onde o solo é muito argiloso. Assim abro a cova e meto-lhe areão, planto aí a árvore e cubro com terra. Mas às vezes em vez do areão uso terriço de folhas que colho ali no local. Tenho aí a engordar alguns alporques e outras árvores que foram sendo rejeitadas mas que podem vir a merecer escolha. O resultado parece animador. Experimentei a akadama mas não notei resultados que justificassem o preço. Só estou a contar como faço e o que daí resulta. Com todo o respeito pelos entusiastas dos solos exóticos. Cump. Vlad.
Vladimiro Silva- Mensagens : 23
Data de inscrição : 17/05/2010
Re: Substractos por espécie
Viva,
Aproveitando este tópico aberto, e tendo em atenção este link http://www.bonsai4me.com/Basics/Basicscatlitter.htm
gostaria de saber se alguém já conseguiu encontrar algumas destas marcas mencionadas.
Cptos.
Aproveitando este tópico aberto, e tendo em atenção este link http://www.bonsai4me.com/Basics/Basicscatlitter.htm
gostaria de saber se alguém já conseguiu encontrar algumas destas marcas mencionadas.
Cptos.
Rui Marques- Mensagens : 189
Data de inscrição : 08/11/2009
Idade : 44
Localização : Lisboa
Re: Substractos por espécie
acredito que a akadama seja muito boa. mas acredito tambem que se da mais merito e se paga mais so pelo nome.
isto é como as marcas, compramos adidas pagamos 100 euros, vais ali a rox ou outra loja de desporto trazes identico e pagas 50.
pessoalmente nao tenho carteira para a akadama. e tenho poucos projectos.
no inicio do ano meti 90% deles em vasos com 20 e 30 litros, imaginem comprar akadama a 15 euros cada 15kg salvo erro.
so irei usar akadama quando passar para vasos finais, em treino nunca o irei fazer.
o que tenho usado e nao tido problemas.
terra comprada em horto da marca bio (algo assim) sacos de 40 litros, desta marca ha terra propria para legumes, para flores, e agora com caca de cavalo
nao sei qual é ao certo se a de legumes se a de flores, mas uma delas a diferença é que vem com humus.
uso essa terra misturada com leca ou casca de pinheiro.
agora descobri uma loja que vende leca 50L a 3.20 euros com dimensao de 1 a 5 mm e irei começar a usar.
de resto tenho misturado sempre terra e casca de pinheiro ou leca... misturo bem para a terra nao ficar compacta.
e nao fica.
meto agua e ela desaparece em poucos segundos mesmo. penso que é o ideal.
e penso tambem que o ideal é cada um ter bons resultados.... independentemente do que usa.
claro que gostava de poder usar akadama em tudo, nao que nao pudesse, mas nao justifica.
acho em parte que a akadama é um pouco como uma marca famosa de fertelizantes e substratos de aquarios (ada) é boa... se é.... cara.... se é.
ja ha marcar bem mais acessiveis e sao igualmente boas, nao se perde nada.
so que durante anos so havia ada.
claro que os japoneses usam e abusam da akadama, porque se calhar para eles sai baratinha
aqui o bacalhau é barato (por assim dizer), mas nao suiça e na frança é carissimo
agora respeito e compreendo tudo e todos.
foi so mesmo para dar o meu testemunho.
( basta ver alguns excelentes bonsai que se ve por ai, autenticas obras de arte e vem de yamadoris, se calhar a maioria sem fertelizantes, adubo, podas, aramagem, etc, etc... e terra com casca de arvores mortas, etc, etc, nada de akadama, kyriu , etc.... se me faço entender)
isto é como as marcas, compramos adidas pagamos 100 euros, vais ali a rox ou outra loja de desporto trazes identico e pagas 50.
pessoalmente nao tenho carteira para a akadama. e tenho poucos projectos.
no inicio do ano meti 90% deles em vasos com 20 e 30 litros, imaginem comprar akadama a 15 euros cada 15kg salvo erro.
so irei usar akadama quando passar para vasos finais, em treino nunca o irei fazer.
o que tenho usado e nao tido problemas.
terra comprada em horto da marca bio (algo assim) sacos de 40 litros, desta marca ha terra propria para legumes, para flores, e agora com caca de cavalo
nao sei qual é ao certo se a de legumes se a de flores, mas uma delas a diferença é que vem com humus.
uso essa terra misturada com leca ou casca de pinheiro.
agora descobri uma loja que vende leca 50L a 3.20 euros com dimensao de 1 a 5 mm e irei começar a usar.
de resto tenho misturado sempre terra e casca de pinheiro ou leca... misturo bem para a terra nao ficar compacta.
e nao fica.
meto agua e ela desaparece em poucos segundos mesmo. penso que é o ideal.
e penso tambem que o ideal é cada um ter bons resultados.... independentemente do que usa.
claro que gostava de poder usar akadama em tudo, nao que nao pudesse, mas nao justifica.
acho em parte que a akadama é um pouco como uma marca famosa de fertelizantes e substratos de aquarios (ada) é boa... se é.... cara.... se é.
ja ha marcar bem mais acessiveis e sao igualmente boas, nao se perde nada.
so que durante anos so havia ada.
claro que os japoneses usam e abusam da akadama, porque se calhar para eles sai baratinha
aqui o bacalhau é barato (por assim dizer), mas nao suiça e na frança é carissimo
agora respeito e compreendo tudo e todos.
foi so mesmo para dar o meu testemunho.
( basta ver alguns excelentes bonsai que se ve por ai, autenticas obras de arte e vem de yamadoris, se calhar a maioria sem fertelizantes, adubo, podas, aramagem, etc, etc... e terra com casca de arvores mortas, etc, etc, nada de akadama, kyriu , etc.... se me faço entender)
Luis Alves- Mensagens : 4
Data de inscrição : 30/05/2011
Re: Substractos por espécie
Viva,
Para "apimentar" um pouco mais estas coisas, verifiquei que existe um tipo de solo, quase parecido à akadama: Chabasai.
http://www.chabasai.com/accueil_uk_258.php
Alguém já ouviu falar/experimentou?
Cptos.
Para "apimentar" um pouco mais estas coisas, verifiquei que existe um tipo de solo, quase parecido à akadama: Chabasai.
http://www.chabasai.com/accueil_uk_258.php
Alguém já ouviu falar/experimentou?
Cptos.
Rui Marques- Mensagens : 189
Data de inscrição : 08/11/2009
Idade : 44
Localização : Lisboa
Re: Substractos por espécie
Olá a todos
pelas quantidades usadas e tendo em conta o preço dos substratos mais usados, e como para mim isto do Bonsai é um passatempo e não um negocio, e correndo o risco de cometer alguns erros naturalmente admissíveis em principiantes como eu, vi-me forçado a procurar alternativas.
Primeiro não sou muito adepto do cultivo em substratos não orgânicos, em segundo, não posso fazer misturas demasiado drenantes visto passar períodos de tempo longe das árvores que não me permitem rega-las com tanta frequência.
Como tal, surgiu a ideia de substituir Akadama por cacos de tijolo ou telha cozida, devidamente triturados e crivados. absorve muito bem a humidade libertando-a lentamente proporciona bom arejamento, se formos nós a fazer a crivagem, podemos sempre fazer um substrato mais grosso ou mais fino. Uso seixos e pedras moídas, mais conhecidas por ''Brita'' bem como pó de pedra que tenho o cuidado de crivar e lavar ( com excepção para os substratos usados em oliveiras e zambujos, que normalmente se dão bem em terreno calcário). uso areia do rio lavada, e uso também a chamada terra de areia dos pinhais, que já incorpora em sim bastante matéria orgânica. Uso leca, se bem que tenho dificuldade em arranjar tamanho mais miúdo que 1cm. uso turfa e casca de de pinho, bem como húmus que pode ser de dois tipos: húmus resultante de compostagem que eu próprio faço ou húmus vulgarmente conhecido por esterco dos animais, que nunca se deve usar sem ter pelo menos um ou dois anos de curtimento.
normalmente as quantidades de mistura que uso variam entre 40 a 50 % de matéria inorgânica grossa ( areia, cacos, brita, leca), e o resto vario entre 1 parte de húmus e 4 de turfa, ou 1 de turfa e 4 de húmus, ou uma ou duas de casca de pinho outra de húmus e outra de turfa. normalmente no fundo do vaso ou da caixa meto uma boa camada de leca ou casca de pinho, tudo depende muito da espécie de árvore. para manter a humidade por mais tempo costumo cobrir a terra de musgo, ( estou a desenvolver um processo de criar musgo de uma forma rápida, se der certo depois partilho).
É claro que agora só o tempo dirá se o método usado serve ou não.
P.S. por vezes também uso madeira triturada, daquela que sai dos trituradores de lenha, ou serradura grossa da carpintaria. Também tenho feito algumas experiências com a chamada areia para gatos, material bastante barato no LIDL na Alemanha, que não passa de puro barro depois de molhado, mas que cozido no forno a lenha que uso para cozer o pão promete dar bons resultados, só ainda não acertei com a humidade nem a temperatura de cozedura, mas acho que vai lá em breve.
Abraço
Varatojo
pelas quantidades usadas e tendo em conta o preço dos substratos mais usados, e como para mim isto do Bonsai é um passatempo e não um negocio, e correndo o risco de cometer alguns erros naturalmente admissíveis em principiantes como eu, vi-me forçado a procurar alternativas.
Primeiro não sou muito adepto do cultivo em substratos não orgânicos, em segundo, não posso fazer misturas demasiado drenantes visto passar períodos de tempo longe das árvores que não me permitem rega-las com tanta frequência.
Como tal, surgiu a ideia de substituir Akadama por cacos de tijolo ou telha cozida, devidamente triturados e crivados. absorve muito bem a humidade libertando-a lentamente proporciona bom arejamento, se formos nós a fazer a crivagem, podemos sempre fazer um substrato mais grosso ou mais fino. Uso seixos e pedras moídas, mais conhecidas por ''Brita'' bem como pó de pedra que tenho o cuidado de crivar e lavar ( com excepção para os substratos usados em oliveiras e zambujos, que normalmente se dão bem em terreno calcário). uso areia do rio lavada, e uso também a chamada terra de areia dos pinhais, que já incorpora em sim bastante matéria orgânica. Uso leca, se bem que tenho dificuldade em arranjar tamanho mais miúdo que 1cm. uso turfa e casca de de pinho, bem como húmus que pode ser de dois tipos: húmus resultante de compostagem que eu próprio faço ou húmus vulgarmente conhecido por esterco dos animais, que nunca se deve usar sem ter pelo menos um ou dois anos de curtimento.
normalmente as quantidades de mistura que uso variam entre 40 a 50 % de matéria inorgânica grossa ( areia, cacos, brita, leca), e o resto vario entre 1 parte de húmus e 4 de turfa, ou 1 de turfa e 4 de húmus, ou uma ou duas de casca de pinho outra de húmus e outra de turfa. normalmente no fundo do vaso ou da caixa meto uma boa camada de leca ou casca de pinho, tudo depende muito da espécie de árvore. para manter a humidade por mais tempo costumo cobrir a terra de musgo, ( estou a desenvolver um processo de criar musgo de uma forma rápida, se der certo depois partilho).
É claro que agora só o tempo dirá se o método usado serve ou não.
P.S. por vezes também uso madeira triturada, daquela que sai dos trituradores de lenha, ou serradura grossa da carpintaria. Também tenho feito algumas experiências com a chamada areia para gatos, material bastante barato no LIDL na Alemanha, que não passa de puro barro depois de molhado, mas que cozido no forno a lenha que uso para cozer o pão promete dar bons resultados, só ainda não acertei com a humidade nem a temperatura de cozedura, mas acho que vai lá em breve.
Abraço
Varatojo
Re: Substractos por espécie
Para continuar a discussão:
http://bonsaitonight.com/?s=soil
http://bonsaitonight.com/?s=soil
Rui Marques- Mensagens : 189
Data de inscrição : 08/11/2009
Idade : 44
Localização : Lisboa
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